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Suno Research 16/04/2019 


As ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tiveram alta de 75% no ano. Essa é a maior elevação entre as ações listadas no Ibovespa.

O valor da CSN (CSNA3) passou de R$ 12,2 bilhões, no fim do ano passado, para mais de R$ 21 bilhões nesta semana. Um dos principais fatores da subida foi o posicionamento estratégico. Em 2017, 30% da geração de caixa eram oriundos da mineração. No ano passado, esse número passou para 50% do lucro antes de impostos, depreciação e amortização.

Além disso, com o cenário favorável do minério, a CSN conseguiu diminuir o endividamento da empresa. A relação entre dívida líquida e geração de caixa no fim de 2018 era de 4,55 vezes, duas vezes menor do que as concorrentes Gerdau e Usiminas. A companhia também restruturou sua dívida, reduzindo vendimentos de 2019 e alongando prazos.

De acordo com analistas consultados pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, os problemas envolvendo a produção da Vale cria um cenário positivo.  “Também faz com que a perspectiva de resultado, principalmente no primeiro trimestre, seja mais forte”, explica a analista da Coinvalores, Sabrina Cassiano.

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Na visão do analista de siderurgia do Itaú BBA, Daniel Sasson, outro fator foi importante para os investidores.  “Os resultados do quarto trimestre foram bons, melhores do que os concorrentes, mas, mais importante, foi a empresa ter anunciado uma pré-venda de minério” . A CSN assinou um contrato com Glencore que prevê a venda de US$ 500 milhões em ferro,

Captação de capital

A siderúrgica prevê ainda a captação de R$ 5 bilhões em dinheiro novo em 2019 para diminuir o endividamento. Assim, a companhia espera chegar a uma relação de dívida e geração de caixa 3 vezes menor.

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No balanço divulgado pela CSN neste ano, no quarto trimestre, o total arrecadado foi R$ 6,051 milhões, com alta de 21% na comparação com o último trimestre de 2017. No acumulado do ano, a receita foi de R$ 22,969 bilhões com avanço de 24% ante o ano anterior.

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Portal de Mineração 10/04/2019

O Dia Nacional do Aço, criado pelo ex-presidente Getúlio Vargas em 9 de abril de 1941, homenageia esta liga metálica fundamental para o desenvolvimento das sociedades e de indústrias de diversos segmentos. Sendo um mercado base para a economia mundial com aplicações na construção, mineração, agricultura e transportes, o aço é utilizado em edificações metálicas, equipamentos de movimentação de minérios, maquinários agrícolas e em outros setores. Aços especiais, como por exemplo, de alta-resistência, já ganharam espaço no mercado por seus inúmeros benefícios em aplicações, como redução de peso de equipamentos e, consequentemente, aumento de produtividade e de capacidade de carga, além de gerar economia no consumo de combustível. Tão importante em diversas cadeias produtivas, as siderúrgicas têm como principal desafio minimizar impactos ambientais nos segmentos em que atuam.

Preocupada com uma produção mais limpa em seus processos produtivos, a indústria do aço engajou-se em contribuir com o desenvolvimento sustentável, utilizando soluções e avanços tecnológicos para reduzir os impactos ao meio ambiente e promover o uso racional de recursos naturais. Hoje, o processo de fabricação do aço se dá por meio da economia circular, que tem por princípio reduzir, reutilizar e reciclar materiais e produtos, diminuindo a quantidade de energia e matéria-prima usadas. Segundo dados do último Relatório de Sustentabilidade, divulgado pelo Instituto Brasileiro do Aço, 57% do consumo energético das siderúrgicas foi suprido por autogeração em 2017. Dentre as principais características do aço, uma das que mais chama a atenção é ser 100% reciclável, ou seja, um produto socialmente amigável – é possível fazer o aproveitamento de toda matéria-prima, podendo ser empregada na fabricação de novos produtos siderúrgicos, sem qualquer perda de qualidade. Só em 2017, foram recicladas 8,9 milhões de sucata de aço. Apesar dos avanços sustentáveis alcançados pela siderurgia, a indústria do aço ainda é responsável por parcela considerável da emissão de dióxido de carbono e pela dependência dos combustíveis fósseis como matéria-prima, especialmente o carvão mineral. Estima-se que aproximadamente 7% de todo dióxido de carbono lançado na atmosfera é produzido pelas siderúrgicas em todo o mundo. No entanto, a solução para essa questão já está próxima de ser encontrada.

A SSAB, multinacional sueca líder mundial na fabricação de aços de alta resistência, pretende ser a primeira usina siderúrgica a eliminar as emissões de dióxido de carbono ao desenvolver uma tecnologia para a produção de seus aços sem o uso de combustíveis fósseis e, dessa forma, fornecer uma importante contribuição para limitar significativamente as mudanças climáticas. A ideia por trás do projeto piloto, chamado Hybrit, que deverá ficar pronto até 2045, é substituir o processo de produção de aço feito atualmente por meio de alto-forno, que utiliza carvão e coque, por um processo baseado em gás hidrogênio. O objetivo da empresa ao desenvolver esta tecnologia é tornar a produção completa da SSAB livre de combustíveis fósseis. Antes mesmo da conclusão do projeto Hybrit, até 2025 a SSAB tem o objetivo de diminuir em 25% a emissão de CO2 através da conversão do alto forno de Oxelosund, Suécia, para um forno de arco elétrico. Junto com seus clientes, a SSAB trabalha continuamente no upgrade de materiais e também no desenvolvimento de novas aplicações com design inovador. Os benefícios da utilização de aços de alta resistência incluem a redução de peso e aumento da vida útil dos produtos, assim também como um aumento da economia de combustível. Todos estes benefícios contribuem significativamente para a redução de emissões de CO2 para o meio ambiente. Os caminhos para um planeta movido por energias limpas, despoluído e sustentável já estão traçados. O futuro da siderurgia é verde.

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Globo Rural 05/04/2019


A venda de máquinas agrícolas e rodoviárias no mercado doméstico cresceu 23,5% em relação a igual intervalo de 2018, informou nesta quinta-feira, dia 4, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Em março, a alta é de 7% ante igual mês do ano passado, com a comercialização de 3,7 mil unidades. Esse resultado, na comparação com fevereiro, mostra crescimento de 31,6%.

Para o mercado externo, as vendas caíram 9,5% em março ante igual mês do ano passado, com 1,1 mil unidades embarcadas. Em relação ao mês de fevereiro, porém, o resultado representa aumento de 33,5%. De janeiro a março, as exportações somam 2,6 mil unidades, retração de 8,6%.

Em valores, as exportações recuaram 15,9% em março ante março de 2018, para US$ 235,4 milhões. Na comparação com fevereiro, há recuo de 2,8%. No primeiro trimestre, as exportações caíram 18,9%, para US$ 710,7 milhões.A produção de máquinas agrícolas e rodoviárias, por sua vez, caiu 16% em março ante igual mês do ano passado, para 4,5 mil unidades. O volume, se comparado a fevereiro, aponta crescimento de 30,9%. No primeiro trimestre, a produção caiu 9,4%, para 10,8 mil unidades.

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O Estado de S. Paulo 27/03/2019

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,54% em março, após ter avançado 0,34% em fevereiro, informou nesta terça-feira, 26, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é o maior para meses de março desde 2015, quando a prévia da inflação avançou 1,24%.

O avanço foi puxado pelos grupos alimentação e transportes, que aumentaram 1,28% e 0,59%, respectivamente. Dentre os alimentos, o feijão carioca subiu 41,44%. Tomate, frutas e o leite longa vida também tiveram aumentos significativos de preços. Nos transportes, as passagens aéreas (7,54%) e o etanol (2,64%) ficaram mais caros, bem como a gasolina (0,28%) e os ônibus urbanos (0,73%), que tiveram reajustes de tarifas em Porto Alegre, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro e Fortaleza.

O resultado ficou acima da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, calculada em 0,50%, e dentro do intervalo das previsões, de 0,39% a 0,58%.Com o resultado anunciado, o IPCA-15 acumulou um aumento de 1,18% no ano. Nos 12 meses encerrados em março, o indicador ficou em 4,18%. As projeções iam de avanço de 4,05% a 4,41%, com mediana de 4,12%.

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Valor Econômico 20/03/2019

As quatro siderúrgicas que fabricam aços planos no país definiram seu primeiro aumento de preços do ano: as novas tabelas vão ser reajustes entre 8,5% e 15%. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vai sair na frente das concorrentes. Seus novos preços entram em vigor no dia 25 deste mês. Laminados a quente e a frio terão alta de 15%. Já os produtos revetidos (zincados, pré-pintados e galvalume) subirão 10%.


Os argumentos para o aumento são uma diferença negativa (prêmio) entre o produto importado e o local que ficou negativa em até 10%. Os preços do aço lá fora tiveram altas substanciais nos últimos meses e o câmbio no país manteve-ser acima de R$ 3,70.


A Usiminas vai reajustar, a partir de 1º de abril, a chapa grossa e os laminados a quente e a frio em 10%. O tipo galvanizado subirá 15%. Na mesma data, a Gerdau vai promover aumento de 10,5% para sua chapa grossa e 14,5% para o laminado a quente, de acordo com informações de clientes do setor da distribuição.
Por sua vez, a ArcelorMittal Tubarão, também no início de abril, aumentará seu produto galvanizado em 8,5%, a bobina a frio em 10% e o laminado a quente em 12,5%.


Outro fator que pesado no custo das siderúrgicas, e usado como justificativa para reajustes de preços, é a cotação do minério de ferro. Neste ano, até segunda-feira, a commodity industrial já teve aumento de 21%. Grande parte disso se deve à redução da oferta pela Vale no mercado internacional após o fechamento de minas por causa do desastre da barragem de Brumadinho, em 25 de janeiro.


O mercado de aço no país mantém-se com certo aquecimento neste início de ano. A distribuição de aços planos, um importante termômetro da demanda no mercado nacional, registrou aumento de 19,3% nas vendas, na comparação com fevereiro de 2018, segundo dados preliminares divulgados ontem Inda, entidade que reúne as distribuidoras.


Conforme o Inda, no mês passado foram comercializadas 309,8 mil toneladas. Perante janeiro desde ano, que também foi um mês morno, representou aumento de 16,8%. Um tanto estocadas, as distribuidoras pisaram o pé no freio das compras e reduziram seus pedidos: ante um ano atrás, compraram 7,1% a menos nas usinas, com 240 mil toneladas. Frente a janeiro passado, o decréscimo foi de 17,3%. Os estoques fecharam em fecharam em 893,3 mil toneladas, menos 7,3%.


As perspectivas do setor para março não são muito animadas. A posição dos associados do Inda são conservadoras: aponta queda de 5% no volume de vendas.
A importação de aços planos laminados no mês passado registrou crescimento de 54,8% sobre fevereiro de 2018, com 94,18 mil toneladas. No acumulado do ano, porém, a alta é de apenas 2,2%.

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O Estado de S. Paulo 12/03/2019

A produção de veículos no Brasil cresceu 20,5% em fevereiro ante igual mês do ano passado, informou nesta segunda-feira, 11, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram 257,2 mil unidades produzidas, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Trata-se do maior volume para o mês desde 2014.


Parte da expansão em relação a fevereiro do ano passado, contudo, se deve à diferença de dias úteis, uma vez que o carnaval do ano passado caiu em fevereiro, enquanto o deste ano foi em março.
O volume do segundo mês do ano, se comparado a janeiro, também mostra crescimento, de 29,9%. No acumulado do ano, a produção conta com alta de 5,3% em relação ao primeiro bimestre do ano passado, com a produção de 455,3 mil unidades.


Em empregos, foram 514 empregos gerados pelas montadoras em fevereiro. Em 12 meses, as empresas acumulam a criação de 546 postos de trabalho. O setor conta hoje com 130.967 funcionários, alta de 0,4% em relação a fevereiro do ano passado.
Exportação em unidades cai 38,9% em fevereiro.


A exportação de veículos, em unidades, caiu 38,9% em fevereiro ante igual mês do ano passado, com a venda de 40,5 mil unidades ao exterior, informou a Anfavea.
O volume, se comparado a janeiro, mostra crescimento de 61,8%. No acumulado do primeiro bimestre, foram exportados 65,5 mil veículos, recuo de 41,9% em relação a igual período do ano passado.
Em valores, a exportação somou US$ 712 milhões em fevereiro, queda de 40,8% ante o mesmo mês do ano passado, mas alta de 23,1% sobre janeiro. No acumulado do ano, são US$ 1,58 bilhão em exportações, baixa de 36% em comparação ao primeiro bimestre de 2018.


“Incentivo de Doria não resolve nossa maior preocupação”
O presidente da Anfavea, Antonio Megale, afirmou que o incentivo criado para o setor pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é positivo, mas não resolve a maior preocupação da indústria de veículos no Estado, a acumulação de créditos no ICMS.
“Toda redução de carga tributária é bem-vinda, mas o programa do Doria não tem impacto de curto prazo, pois é voltado para novas fábricas, novos produtos, exige um tempo de maturação. E não resolve nossa maior preocupação, que são os créditos acumulados no ICMS, que é muito elevado e é importante que seja equacionado”, disse.


O programa anunciado na sexta-feira, 8, por Doria oferece desconto de até 25% no ICMS para montadoras que anunciarem novos investimentos de pelo menos R$ 1 bilhão e a geração mínima de 400 empregos. Para chegar ao desconto máximo de 25%, as empresas teriam de investir pelo menos R$ 10 bilhões. A aplicação do desconto seria dado só em novas vendas de novos produtos. O governo não divulgou mais detalhes.
Megale pontuou que oferecer o desconto apenas na venda do produto pode ser um problema, pois, se também não houver desconto na compra de insumos, pode ocorrer novas acumulações de crédito.


Megale disse que o programa não foi discutido com a Anfavea, embora a associação soubesse que o regime estava em elaboração. “É uma reação do governo para manter investimentos no Estado, pois outros Estados têm regimes diferenciados e São Paulo está tentando manter investimentos das empresas”, disse.
O programa de Doria, chamado de IncentivAuto, foi elaborado após a GM sinalizar que poderia deixar de produzir no Brasil caso não voltasse a ter lucro em 2019. Duas das três fábricas da montadora no Brasil estão no Estado, uma em São José dos Campos e outra em São Caetano do Sul. Em negociações iniciadas com o governo, a empresa tem prometido, em troca de incentivos, um plano de investir R$ 10 bilhões.

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Reuters 07/03/2019

Os contratos futuros de minério de ferro e aço na China subiram nesta quinta-feira, apoiados pelas expectativas de que as atividades de construção na segunda maior economia do mundo ganhem força a partir do próximo mês, aumentando a demanda pelas commodities.


O contrato de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian, para entrega em maio, subiu 2 por cento e fechou a 609,5 iuanes (91,21 dólares) por tonelada. O produto subiu em três das últimas quatro sessões e registrou seu terceiro ganho mensal consecutivo.
O contrato, no entanto, recuou cerca de 8 por cento desde um recorde de 657,5 iuanes por tonelada em meados de fevereiro, após o rompimento de uma barragem da Vale no Brasil.


“O clima está ficando mais quente, então acho que a demanda por aço no setor de construção vai se recuperar a partir do próximo mês, mas não fortemente”, disse um operador do Rizhao Huaxin International Trade, na província de Shandong.
Os estoques de aço na China permanecem “muito altos”, disse o trader.
O contrato do vergalhão de aço para construção mais ativo na Bolsa de Futuros de Xangai, para entrega em maio, encerrou o volátil dia em alta de 0,6 por cento, a 3.750 iuanes.
O contrato subiu 10 por cento este ano e também registrou seu terceiro ganho mensal, apoiado pelo otimismo de que as medidas de estímulo econômico da China aumentem a demanda por aço.

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O Estado de S. Paulo 27/02/2019

A confiança do setor industrial brasileiro avançou em fevereiro na comparação com janeiro, revela o Índice de Confiança da Indústria (ICI) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Houve alta de 0,8 ponto do indicador no período, atingindo 99,0 pontos, representando a terceira elevação consecutiva, após expansão de 2,6 pontos em janeiro e 0,2 ponto em dezembro.


“Com a segunda alta no ano, a confiança industrial se aproxima dos 100 pontos, que refletem uma situação de normalidade, e sugere que o setor começa a se afastar do fraco segundo semestre de 2018”, apontam pesquisadores da FGV em nota.
“A alta de fevereiro foi determinada pela melhora das condições correntes, que veio acompanhada de acomodação das expectativas. Um destaque do mês foi a normalização dos estoques, o que facilitará o caminho para a retomada da produção industrial nos próximos meses. Mas há que se considerar também a preocupação do setor com a evolução da demanda externa, principalmente nos segmentos de duráveis e de bens de capital”, complementam.
Dos 19 segmentos pesquisados, 12 registraram melhora na confiança. O Índice da Situação Atual (ISA) apresentou alta de 1,8 ponto, para 98,8 pontos, na quarta alta consecutiva. Já o Índice de Expectativas (IE) sofreu queda de 0,3 ponto, para 99,2 pontos.


A parcela de empresas com estoques em excesso recuou de 11,3% para 9,9%, enquanto aquelas com estoques insuficientes atingiram 4,5%, de 3,8% anteriormente. O indicador que mede o nível dos estoques subiu 4,7 pontos, aos 101,5 pontos, representando a maior influência para o avanço do ISA em fevereiro.


Em relação às perspectivas para os próximos seis meses, este foi o componente de maior influência para o recuo no IE, relatou o Ibre/FGV. O índice de expectativas para a situação dos negócios nos próximos seis meses recuou 2,4 pontos, ficando em 104,3 pontos. “Entre janeiro e fevereiro, a parcela de empresas que preveem melhora nos negócios recuou de 50,8% para 47,6%, enquanto a das que projetam piora subiu de 6,5% para 6,8% do total”, aponta nota.


Já a avaliação em relação à produção nos próximos três meses registrou avanço pelo segundo mês consecutivo, com expansão de 2,2 pontos, aos 97,0 pontos, no melhor nível desde setembro de 2018.
A ocupação das linhas de produção, aferida pelo indicador de Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), avançou 0,4 ponto porcentual, marcando 74,7%, no primeiro movimento de elevação desde setembro de 2018.

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O Estado de S. Paulo 19/02/2019

O governo brasileiro encaminhou nesta segunda-feira, 18, um pedido de compensações à União Europeia pelas sobretaxas às importações de aço impostas pela União Europeia no início deste mês. Em nota conjunta dos ministérios das Relações Exteriores, da Economia e da Agricultura, o governo informa que, paralelamente, foi encaminhada à Organização Mundial do Comércio (OMC) notificação de que o Brasil “poderá adotar medidas de forma a reequilibrar o seu comércio com a União Europeia, ante o impacto das medidas de salvaguarda no setor de aço”.


A expectativa é que a União Europeia responda ao pedido de compensação ainda nesta semana – o bloco tem 30 dias para isso. Se for negado, o país pode adotar automaticamente o direito à retaliação, elevando taxas de produtos importados dos europeus.
Como o Estado informou, a estratégia da equipe econômica é usar esse tipo de punição – permitida no Acordo de Salvaguardas – para aumentar a tarifa de leite em pó europeu, compensando assim os produtores locais depois da decisão do Ministério da Economia de suspender a cobrança de uma sobretaxa de 14% sobre importações de leite em pó.


A equipe econômica avalia, conforme noticiou a reportagem, que poderá pedir compensações de US$ 230 milhões, solicitando que a União Europeia baixe tarifas impostas aos produtos brasileiros ou aumentando tarifas de importação de produtos europeus neste mesmo montante.


A saída é se valer de um dispositivo permitido pela Organização Mundial de Comércio (OMC), já que o simples aumento da alíquota do imposto de importação sobre o leite em pó não seria possível porque trata-se de uma tarifa comum do Mercosul e aumento teria que ser negociado no bloco.


O pedido de compensação é o primeiro passo nas negociações previstas nas normas da OMC em caso de imposição de salvaguardas. Se negado, mesmo assim o Brasil pode retaliar os europeus, aumentando tarifas sem negociação prévia, o que também é permitido pelas normas da OMC. Porém, o processo pode gerar uma série de questionamentos e se arrastar por um longo período até uma decisão o órgão.


Na nota, o governo diz que “permanece aberto ao diálogo com a União Europeia, a fim de buscar o melhor encaminhamento para essas questões. Reitera também sua disposição de seguir defendendo com todo o empenho os interesses dos produtores e exportadores brasileiros.”

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O Estado de S. Paulo 12/02/2019

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA – o índice oficial de inflação – em 2019. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 11, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano passou de alta de 3,94% para elevação de 3,87%. Há um mês, estava em 4,02%. A projeção para o índice em 2020 seguiu em 4,00%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo nível.


As projeções para o crescimento do PIB, dólar e Selic ao final do ano foram mantidas inalteradas em relação ao documento da última semana.


O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa também permaneceu em 3,75%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,75% para ambos os casos.


A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).


Na semana passada, ao manter a Selic (a taxa básica de juros) em 6,50% ao ano, o BC atualizou suas projeções para a inflação no cenário de mercado: 3,9% para 2019 e 3,8% para 2020.


Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2019 foi de 3,83% para 3,88%. Para 2020, a estimativa do Top 5 permaneceu em 4,00%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,90% e 4,00%, nesta ordem.


No caso de 2021, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,75%, igual ao verificado há um mês. A projeção para 2022 no Top 5 seguiu em 3,50%, igual ao visto quatro semanas antes.

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