Com o principal objetivo de abastecer a demanda do mercado local, a indústria siderúrgica apresentou melhoras no nível de produção e recuperou os indicadores observados anteriormente ao início da pandemia de Covid-19.
Brasil contribui para melhorar a demanda de aço
O relatório divulgado pela Associação Latino-Americana do Aço (Alacero) mostra o Brasil como o país que mais incentivou e contribuiu para a melhora do desempenho da demanda de aço, alcançando um aumento de 8,8% com o quinto mês consecutivo acima de 2 milhões de toneladas mensais.
O indicador não era registrado desde o mês de junho de 2018. A Argentina demonstrou também uma alta de 10,8% no consumo de janeiro em comparação a dezembro de 2020.
Consumo de Aço em alta
O consumo de aço apresenta uma constante evolução devido à recuperação da demanda, aumento do índice de produção industrial e da manufatura, além da recomposição dos estoques para consumidores finais e cadeia de distribuição.
Em janeiro de 2021, o consumo do aço subiu pelo nono mês consecutivo, somando 6,09 milhões de toneladas. Esse número representa 12,7% mais do que os indicadores de janeiro do ano passado.
Equilíbrio entre demanda e produção de aço
De acordo com o diretor-geral da Alacero, Francisco Leal, o período atual de incertezas deve ser enfrentado como uma etapa do processo para conseguir o equilíbrio necessário entre a demanda e a produção.
O momento é de cautela para manter os cuidados em relação às condições do mercado diante da ameaça crescente das importações e do aumento no déficit comercial.
Em fevereiro deste ano, a produção acumulada de aço bruto foi de 10,21 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 3,9% comparado ao mesmo período do ano de 2020. Sendo assim, é possível observar que a recuperação macroeconômica deve acelerar na segunda metade do ano de 2021.
O diretor-geral da Associação Latino-Americana do Aço (Alacero), Francisco Leal, espera que a produção mantenha sua curva ascendente, enquanto o consumo sustenta seu crescimento em níveis regionais.
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PRODUTOS
A produção de aço bruto no Brasil somou 2,8 milhões de toneladas no mês de março deste ano, alcançando um aumento de 4,1% em comparação ao período anterior, segundo informações divulgadas pelo Instituto Aço Brasil, representante de siderúrgicas instaladas no país.
Consumo de Aço no Brasil
No mercado interno, as vendas chegaram ao número de 2,109 milhões de toneladas, representando uma alta de 41,9% ano a ano. De acordo com o presidente-executivo do instituto, Marco Polo de Mello Lopes, o volume comercializado em março alcançou o maior patamar desde os relatórios apresentados em outubro de 2013.
Retomada dos setores de consumo
Os indicadores de consumo aparente de produtos siderúrgicos somaram 2,4 milhões de toneladas, sendo 50,1% superior ao avaliado em março de 2020. Segundo o Instituto Aço Brasil, a demanda por aço no território nacional simboliza a retomada dos setores de consumo desde meados de 2020, com a formação dos estoques defensivos de alguns segmentos por conta da volatilidade do mercado.
Na indústria do aço, os dados revelam quase a totalidade de insumos e matérias-primas (como minério de ferro e sucata) com elevação nos preços e forte impacto nos custos de produção.
De acordo com relatórios divulgados, desde o início de 2021 as usinas aumentaram os preços em até três vezes, acumulando um crescimento de 35% no valor dos seus produtos.
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Diversos setores da Indústria no Brasil apresentaram um aumento significativo na produção para atender demandas locais e, consequentemente, auxiliaram na recuperação econômica do setor de mineração no país.
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PRODUTOS
A Usiminas deve operar com um volume de vendas no patamar de 5 milhões de toneladas de aço, segundo informações divulgadas pelo presidente da companhia, Sérgio Leite. Depois de cinco anos operando com indicadores de até quatro milhões de toneladas, a Usiminas se mostra preparada para o futuro.
Usiminas apresenta melhor Ebitda trimestral
Em teleconferência com analistas, o presidente Sérgio Leite divulgou também que a Usiminas apresentou o melhor Ebitda trimestral dos anos 2000 devido às vendas consolidadas da companhia.
A forte retomada dos setores em que a siderúrgica atua e a recomposição de estoques na cadeia de consumo são dois fatores que influenciaram também no resultado positivo. No trimestre, a Usiminas fechou o estoque com a produção de 728 mil toneladas de aço, representando 52 dias de vendas.
Produção de Aço impulsiona indicadores
O capital de giro da companhia somou R$ 4,89 bilhões no primeiro trimestre deste ano, cerca de R$ 2 bilhões a mais do que o último trimestre do ano de 2020.
Segundo relatou o vice-presidente de finanças e relações com investidores, Alberto Ono, metade deste indicador representa o estoque, enquanto o restante é contas a receber. Em estoque de produtos físicos, como o aço, a Usiminas tem R$ 350 milhões.
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PRODUTOS
A alta demanda por aço bruto no Brasil incentivou a Gerdau a reabrir a unidade de Araucária (Paraná) no segundo semestre deste ano. Setores como construção civil têm estimulado a escassez do insumo e auxiliado o mercado a reajustar preços.
Devido a essa necessidade, a siderúrgica Gerdau retomou a pauta de ativar novamente uma de suas unidades que estava desligada há sete anos. A reabertura da usina Araucária, no estado do Paraná, conversa com o fortalecimento do mercado e dos preços do aço, o que permite um aumento das margens.
Produção de Aço Bruto: demanda nacional em alta
Para a retomada da unidade em Araucária, a Gerdau investirá cerca de R$ 55 milhões com o objetivo de operar de forma gradual e gerar 300 postos de trabalho diretos e indiretos. A capacidade anual de produção da usina é de cerca de 420 mil toneladas de aço bruto. “Estamos otimistas com as boas perspectivas apresentadas para o mercado doméstico”, afirmou o vice-presidente da Gerdau, Marcos Faraco.
O reinício da produção na unidade atenderá às necessidades do mercado nacional, que já apresenta aumento da demanda por aços longos, além de otimizar o fornecimento de produtos aos clientes distribuídos por todo o país.
Investimentos da Gerdau para ampliar operações
A Gerdau anunciou também os investimentos da siderúrgica para modernizar e ampliar as operações de suas unidades, já que estamos diante de uma retomada dos setores automotivos e de máquinas e equipamentos.
Os aportes serão destinados para as usinas de Mogi das Cruzes e Pindamonhangaba, em São Paulo, e unidade de Charqueadas, no Rio Grande do Sul.
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PRODUTOS
Os primeiros dois meses de 2021 tiveram um aumento de 2,8% nas importações de minério de ferro pela China. Os dados divulgados apresentam o crescimento na comparação ao mesmo período do ano passado, com a demanda da matéria-prima usada na fabricação do aço impulsionada por perspectivas otimistas de consumo.
Produtor Global de Aço
Como principal produtor global de aço, a China importou 181,5 milhões de toneladas de minério de ferro durante os meses de janeiro e fevereiro, segundo o levantamento feito pela Administração Geral de Alfândegas.
O crescimento na importação de minério de ferro esteve dentro das expectativas de diversos analistas, sendo que as importações junto ao Brasil e à Austrália avançaram 11% para 164 milhões de toneladas.
Demanda de Aço em 2021
A Associação de Ferro e Aço da China tem projeções muito otimistas para o ano de 2021. Segundo a instituição, a demanda por aço deve crescer ligeiramente nos próximos meses, possibilitando novas estratégias para o setor. No entanto, o ministério da indústria no país chinês tem solicitado a empresas do setor que diminuam a produção de aço na China neste ano, sendo esta uma medida do presidente Xi Jinping para alcançar a neutralidade de carbono até 2060.
Grandes produtores de aço na China estão cada vez mais desenvolvendo iniciativas para reciclagem de sucata. O país aprovou as importações de sucata com alto teor de aço para este ano de 2021, seguindo novos padrões nacionais.
Em janeiro e fevereiro deste ano, a China exportou 10,14 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, o que significa um crescimento de 30% em comparação a 2020. De acordo com as alfândegas, as importações de produtos de aço aumentaram 17% para 2,4 milhões de toneladas.
Parcerias de Sucesso para Garantir a Entrega do Seu Projeto: Fale com a Tubos Oliveira!
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PRODUTOS
O Instituto Aço Brasil divulgou que a produção de aço bruto em fevereiro de 2021 somou 2,8 milhões de toneladas, considerado um aumento de 3,8% em comparação ao mesmo período no ano de 2020. Ainda segundo o levantamento, a produção de laminados alcançou o número de 2,1 milhões de toneladas (8,3% superior a fevereiro de 2020).
Levantamento do Instituto Aço Brasil
Vendas Internas
Os dados do Instituto Aço Brasil apontam que as vendas internas cresceram 20,9% e alcançaram 1,9 milhão de toneladas. No consumo aparente, os produtos siderúrgicos foram comercializados em 2,1 milhões de toneladas, o que significa 24,5% a mais no apurado durante o mesmo período do ano passado.
Exportações e Importações
Já em relação às exportações de fevereiro, o relatório informa que cerca de 766 mil toneladas foram exportadas. No total, soma-se o valor de U$$ 522 milhões, considerado um aumento de 2,1% e 35,5% respectivamente na comparação do período em 2020.
Nos dados sobre importações, o levantamento divulgou que, em fevereiro de 2021, 334 mil toneladas foram importadas, somando U$$ 293 milhões e um aumento de 123,5% em quantidade e 81,2% em valor na comparação com o mesmo mês de 2020.
Acumulado em Janeiro e Fevereiro de 2021
A produção de aço bruto no Brasil somou 5,8 milhões de toneladas durante os meses de janeiro e fevereiro deste ano. O acumulado significa um aumento de 7,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Neste dois meses, as vendas internas de laminados alcançaram 3,7 milhões de toneladas, cerca de 24% acima do que foi comercializado ao mercado no mesmo período de 2020. O consumo aparente representou aumento de 25%, somando 4,3 milhões de toneladas no bimestre deste ano.
Com redução de 30,2% nos dados de exportações em janeiro e fevereiro, o 1º bimestre deste ano comprova a prioridade das siderúrgicas ao destinarem a produção de aço para clientes do mercado doméstico.
Mesmo diante da pandemia, o Instituto Aço Brasil detalha o otimismo da indústria no setor para 2021. No mês de março, o Indicador de Confiança da Indústria do Aço foi de 65,5 pontos, sendo 15,5 pontos acima da linha divisória (50 pontos), o que indica o otimismo sobre a percepção do contexto atual e, sobretudo, das expectativas para os próximos seis meses deste ano.
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PRODUTOS
A Usiminas divulgou suas metas internas para o desenvolvimento sustentável do país. No início do mês de março, a siderúrgica anunciou os objetivos elaborados junto à Gerência-Geral Corporativa de Sustentabilidade da instituição.
De acordo com a divulgação, entre as metas da Usiminas está a redução de emissões de gases de efeito estufa, que vai contar com a realização de inventários de emissão do GEE e certificação independente.
Ações para Barragens Usiminas
Para a segurança de suas barragens, a siderúrgica anunciou que a meta ESG será desenvolvida através da migração da disposição de rejeitos do método tradicional para filtragem. As ações para esse objetivo devem ser iniciadas ainda durante o primeiro semestre de 2021.
No caso da Barragem Central da Mineração, a Usiminas programou a descaracterização para o primeiro bimestre do próximo ano, 2022.
Metas Usiminas para 2021
Impactos socioambientais
A siderúrgica informou reconhecer os potenciais impactos socioambientais internos e externos promovidos pelas operações de mineração. Segundo a Usiminas, a criação do departamento de Gerência-Geral Corporativa de Sustentabilidade é uma medida fundamental para acompanhar o desenvolvimento das metas e garantir a realização das ações, que devem atender aos compromissos da instituição para a sustentabilidade.
Programa de Diversidade e Inclusão
A Usiminas desenvolve também um Programa de Diversidade e Inclusão com o objetivo de promover a equidade de gênero na companhia. A iniciativa tem o compromisso de garantir cerca de 10% de mulheres na área industrial da siderúrgica até 2022.
Segurança do Trabalho
Para a meta ESG, a Usiminas assumiu o compromisso de obter uma taxa de acidentes registrados menor que 0,3. Considerado tema prioritário para a instituição, o objetivo é promover a meta zero acidente de forma diária na companhia. Para isso, a siderúrgica desenvolve a cultura de segurança e preservação da saúde dos trabalhadores, reforçando as medidas constantemente com os empregados.
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PRODUTOS
O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) divulgou que mineradoras estão promovendo ações internas e externas para contribuir junto à sociedade no combate ao Covid-19. Segundo informações, as empresas do setor de mineração adotaram medidas para proteger ao máximo a saúde e a segurança de trabalhadores, terceirizados e prestadores de serviços durante a pandemia.
As mineradoras brasileiras já fizeram doações de cerca de R$ 1 bilhão para auxiliar na redução de riscos de contágio da população e garantir melhores condições no atendimento de pacientes acometidos pelo coronavírus.
Insumos para indústrias de equipamentos e segurança para trabalhadores
As empresas de mineração têm o desafio de manter o fornecimento de insumos para vários setores, principalmente para indústrias que produzem equipamentos hospitalares. Para isso, mineradoras adotaram protocolos de segurança para tornar a operação mais responsável e evitar o desabastecimento de matérias-primas.
Com isso, a mineração brasileira gerou cerca de 5 mil vagas de trabalho diretas no ano de 2020. De acordo com o IBRAM, estima-se que cada uma das vagas preenchidas tenham gerado outras 11 oportunidades de emprego em toda a cadeia produtiva do setor.
Portanto, com todas essas medidas adotadas, a mineração do Brasil ajuda a movimentar a gestão econômica de várias cadeias produtivas, desde pequenas, médias até grandes empresas do comércio, serviços e indústria. Segmentos como construção civil e agronegócio são beneficiados pelas ações promovidas para garantir melhorias nos negócios.
Compra e doações de equipamentos hospitalares
Comunidades próximas e o plano nacional de combate ao Covid contaram com a ajuda das empresas de mineração para a compra e doações de EPIs (Equipamento de Proteção Individual), respiradores, testes e seringas, máscaras, entre outros equipamentos, como forma de ajudar hospitais e postos de saúde no atendimento de pacientes durante a pandemia.
Mineradoras com parcerias comerciais em outros países, como a China, atuaram de forma essencial para negociar e importar para o Brasil diversos equipamentos médicos de grande relevância na luta contra o coronavírus. Diversas empresas promoveram ações para estimular trabalhadores a desenvolverem itens como máscaras de proteção como forma de auxiliar as comunidades no dia a dia.
IBRAM: Mineração Brasileira promoveu ações para uma sociedade mais inclusiva e resiliente
Publicação divulgada pelo IBRAM, Covid-19 Framework apresenta as diversas medidas adotadas pelas empresas do setor de mineração no primeiro ano da pandemia no Brasil. O relatório traz às ações realizadas para demonstrar como a experiência das mineradoras foi importante para inspirar uma sociedade mais resiliente.
De acordo com a publicação, a indústria do setor mineral tem responsabilidade pelas conquistas econômicas em diversos países do mundo. Na América Latina, por exemplo, às mineradoras contribuem de forma ativa para resultados estratégicos positivos que estimulam o desenvolvimento da sociedade, promovendo prosperidade e bem-estar social.
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PRODUTOS
Maior produtora de aço do mundo, a China apresentou aumento nas expectativas de melhoras na demanda do material usado para fabricar o aço. Em fevereiro, o país alcançou o índice de alta de mais de 5%.
País que reúne os mercados mais promissores para o futuro do minério de ferro, a China apresentou para a economia global altas expectativas para investimentos e fomento da produção industrial do aço em todo o mundo.
Previsão mundial
Em 2020, a China produziu um número recorde de aço bruto: cerca de 1,05 bilhão de toneladas. A demanda foi impulsionada pelos estímulos de Pequim para a infraestrutura.
Neste ano, os embarques de minério de ferro para a China somaram 56,47 milhões de toneladas até 24 de fevereiro. Analista chefe da Huatai Futures, em Pequim, Wang Yingwu afirmou esperar um crescimento de 8% a 10% no uso de produtos de aço na indústria, em 2021. No setor de imóveis, Wang estima um crescimento de 2% a 4%.
Produção brasileira: crescimento de 11% em janeiro de 2021
A produção de aço no Brasil teve aumento de 11% em janeiro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil, o consumo aparente teve alta de 25%, o maior índice desde março de 2015. Em relação às vendas internas, o percentual de aumento foi 26%.
O Instituto mostra otimismo também sobre a produção de aço bruto, com uma projeção de aumento de 6,7% e 33,04 milhões de toneladas. Estima-se também o crescimento nas exportações, com 9% e 11,7 milhões de toneladas, e exportações com aumento de 9,8% e 2,2 milhões de toneladas.
Em janeiro deste ano, o Instituto Aço Brasil observou que a utilização da capacidade instalada no país atingiu 70,1%, número que supera a média dos últimos cinco anos.
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Estudos e relatórios divulgados desde o início do ano apresentam boas estimativas para o futuro do minério de ferro no mundo e, principalmente, para a produção industrial no Brasil.
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PRODUTOS
O estudo Mineração do Brasil foi divulgado, em fevereiro deste ano, com estimativas otimistas para o setor do país. Segundo os dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), os investimentos previstos até 2024 na mineração industrial foram elevados para 38 bilhões de dólares.
Aumento de investimentos na Mineração Brasileira
A previsão dos investimentos para o período 2020-2024 era de 34,5 bilhões de dólares, segundo os dados em 2020. Com o levantamento divulgado pelo estudo do Ibram, desde o 2º trimestre do ano passado os valores estimados para investimento foram crescendo, totalizando neste momento o valor de US$ 38 bilhões previstos para serem investidos no Setor de Mineração do Brasil.
De acordo com as informações do Ibram, os maiores aportes serão destinados para mineração de ferro: 15,5 bilhões de dólares.
Faturamento e geração de empregos
As informações são referentes à avaliação de mineradoras durante o ano de 2020. Segundo o estudo, o setor teve aumento de faturamento em estados como Bahia, Goiás e Mato Grosso, além dos produtores tradicionais como Pará e Minas Gerais.
Com o estudo foi possível observar também que, entre os meses de janeiro e setembro, o segmento de mineração contratou cerca de 5 mil trabalhadores, gerando empregos indiretos da ordem de 1 para 11 ao longo das cadeias produtivas. O índice é muito significativo, já que a indústria possui o fator multiplicador de 1:11.
De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Ibram, Wilson Brumer, a mineração brasileira soube proteger seus empregados e as comunidades próximas, mantendo a produção industrial. Com isso, o setor gerou empregos e influenciou o desenvolvimento do país, proporcionando benefícios socioeconômicos à população.
Produção comercializada
Os dados da Mineração no Brasil mostraram o crescimento no volume de produção comercializada e a evolução das taxas de exportações, principalmente em dólar. Em 2020, o setor identificou como grandes influenciadoras para o desempenho brasileiro a variação cambial e a valorização dos preços das commodities minerais no mercado internacional.
A produção comercializada em toneladas teve um crescimento de 2,5%, passando de 985 milhões de toneladas de minérios para o índice de 1 bilhão de toneladas estimadas.
O consolidado de faturamento no ano de 2020 para o setor de mineração foi de R$ 209 bilhões, com uma evolução de 36% quando comparado ao período de 2019 (R$ 153 bilhões).
Faturamento do Setor Mineral: 2020 x 2019
No ano de 2020, o minério de ferro contribuiu com 66% do faturamento total do setor, enquanto o ouro somou 11%. Os dados divulgados a respeito do desempenho no faturamento dos estados brasileiros foram os seguintes:
Bahia: 62% de aumento
Mato Grosso: 58% de aumento
Pará: 45% de aumento
Minas Gerais: 31% de aumento
Goiás: 17% de aumento
São Paulo: 7% de aumento
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PRODUTOS
