A mineradora Vale anunciou que sua produção de finos de minério de ferro registrou aumento de 18,1% no terceiro trimestre de 2021 em comparação ao segundo trimestre deste ano, somando o total de 89,4 milhões de toneladas.
No entanto, o preço da matéria-prima teve uma forte queda, com redução de US$ 37/tonelada métrica seca em relação ao trimestre passado. Com isso, houve impacto negativo nas receitas do período.
Aumento na produção
O aumento do volume produzido pela Vale teve influência pela melhora das condições climáticas no sistema Norte, contribuindo para um melhor desempenho de Serra Norte e S11D, com maior produção em Vargem Grande devido ao processo a seco, ao ajuste do fluxo de uma das plantas de processamento a úmido, melhor performance de Itabira devido à melhora do Run of Mine e também maior compra de terceiros.
Além disso, outro fator que contribuiu para o ótimo desempenho da companhia foi a unidade de Fábrica, que alcançou sua capacidade total de 6 milhões de toneladas por ano após a retomada do processo de beneficiamento no segundo trimestre de 2021.
Volumes de venda
Em relação aos volumes de venda, os componentes finos e pelotas de minério de ferro totalizaram 75,9 milhões de toneladas em linha com os números registrados no segundo trimestre. A companhia reduziu as vendas de produtos de minério de ferro de alta sílica devido ao nível mais baixo dos preços.
Já a produção de cobre alcançou 69,2 mil toneladas produzidas, sendo 5,7% a menos no comparativo com o segundo trimestre. Isso por conta da paralisação dos trabalhadores em Sudbury, no Canadá, que afetou a produção de cobre em 16 mil toneladas, parcialmente compensadas pelo melhor desempenho em Sossego.
Os dados da produção de níquel, por sua vez, registraram 30,2 mil toneladas, sendo uma queda de 27,2% em relação ao segundo trimestre deste ano, motivada também pela paralisação canadense.
Plano de retomada
A Vale informou que segue comprometida com o seu plano de retomar a capacidade de produção, mantendo as atividades associadas à eliminação de restrições e otimização de custos. No terceiro trimestre, por exemplo, as operações da barragem Maravilhas III no complexo de Vargem Grande foram iniciadas depois da emissão de uma Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva.
Como uma forma de seguir o plano de retomada, a Vale iniciou também o comissionamento do segmento do TCLD (Transportador de Correias de Longa Distância), localizado próximo à barragem Vargem Grande em outubro. Ao final do comissionamento, estima-se um aumento de 6 milhões de toneladas de capacidade de produção no site Vargem Grande.
Fonte: Inda
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As cotações do minério de ferro tiveram um aumento com sinais da China para amenizar a preocupação sobre a desaceleração econômica.
Relatório chinês
No final do mês de outubro, a mídia estatal chinesa divulgou relatório no qual demonstra que o governo do país está gerenciando riscos e continua confiante em atingir suas metas até o final deste ano.
Apesar disso, o rali do minério de ferro no último mês perdeu força em linha com a menor produção de aço na China, além do aumento dos estoques nos portos para o nível mais elevado desde o mês de abril de 2019, segundo informado pelos dados do site Steel Home.
Minério de ferro
Em relatório, a Mysteel divulgou que o estado de superávit do minério de ferro não deve mudar, e os estoques portuários tendem a se acumular por conta disso. Apesar de os estoques nas usinas serem semelhantes aos níveis do ano passado, a taxa de consumo teve uma redução na demanda por reabastecimento.
As siderúrgicas nas regiões que enfrentam restrições de produção mais rigorosas buscam também vender os suprimentos da matéria-prima, de acordo com informações da consultoria.
Produção de minério de ferro
Os investidores aguardam também os dados de relatório da Fortescue Metals, quarta maior produtora de minério de ferro do mundo. A empresa divulga resultados de produção, que devem atingir sua estimativa anual depois de um período com desempenho considerado positivo devido ao clima favorável e às operações normais em Port Hedland.
Fonte: Inda
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Os analistas possuem altas expectativas em relação ao balanço do terceiro trimestre deste ano. Há estimativas de números positivos mesmo tendo como base a comparação considerada fraca do ano passado.
Histórico de terceiro trimestre de 2020
O terceiro trimestre do ano passado teve reflexos do período anterior, que foi o início da pandemia de covid-19. Com isso, o contexto se torna favorável para os avanços dos indicadores.
Segundo o estrategista-chefe da XP, Fernando Ferreira, o segundo trimestre de 2020 foi o pior devido aos impactos da pandemia, porém ainda houve um resquício no período seguinte que favorece a comparação.
Commodities
As companhias que atuam com commodities devem ser, mais uma vez, os destaques da temporada, com o preço do petróleo batendo recordes e o minério de ferro – apesar da desvalorização dos últimos meses – em patamares acima das médias históricas.
Segundo as estimativas, as mineradoras devem sofrer um impacto nos preços realizados, com a siderurgia mantendo os preços muito altos do aço e do petróleo. A deterioração do cenário das commodities no mundo deve mostrar efeitos mais consideráveis neste quarto trimestre.
Receitas positivas
Com boas percepções, o BTG Pactual vê as empresas do setor de petróleo e gás sob sua cobertura com receitas líquidas de R$ 205 bilhões e lucro líquido de R$ 18,1 bilhões entre os meses de julho e setembro.
Já no setor de mineração e siderurgia, o banco divulga projeções em que a receita líquida deve somar R$ 61,4 bilhões e o lucro líquido será de R$ 13,5 bilhões.
Demanda de commodities no Brasil
Chefe da área de análise do Banco Inter, Gabriela Joubert avalia que a demanda por commodities continua forte no Brasil apesar da crise dos semicondutores desacelerando a produção de veículos de passeio.
Segundo a especialista, os índices de atividades continuam muito bons, com a produção de caminhões e máquinas agrícolas.
Fonte: Inda
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Em nova campanha, ArcelorMittal celebra 100 anos de atuação no Brasil. A finalidade do iniciativa é apresentar o DNA da empresa com vários aspectos da cultura e tradições nacionais, além de demonstrar suas características de modernidade, agilidade e, principalmente, seu vínculo com as comunidades onde atua.
Campanha celebra 100 anos da ArcelorMittal
A campanha da empresa teve início em 20 de setembro e deve acontecer até 11 de dezembro. Nesta data, a campanha celebra o centenário de sua primeira operação na unidade de Aços Longos da ArcelorMittal no Brasil.
Para a campanha de celebração, estão previstas veiculações em emissoras de TV aberta e fechada, além de mídia impressa, digital e em mídia out of home (OOH).
De acordo com o gerente geral de comunicação da ArcelorMittal LATAM, Cristiano Cunha, a empresa espera se aproximar ainda mais das pessoas e reposicionar sua marca no país.
Produtora de aço celebra trajetória no país
A ArcelorMittal possui uma trajetória de protagonismo muito importante para a economia, assim como a indústria brasileira. A empresa esteve presente em momentos históricos, como as obras de construção de Brasília, Ponte Rio-Niterói e Metrô em São Paulo. Além disso, a companhia é reconhecida como a primeira usina integrada da América Latina.
Em outros segmentos, a ArcelorMittal foi pioneira no e-commerce do setor de aço e líder em inovação com o lançamento do Açolab, primeiro laboratório de inovação aberta da indústria do aço no mundo.
Segundo o gerente de branding e relacionamento da ArcelorMittal LATAM, Luís Gustavo Pracchia, a intenção da companhia é que os principais pilares da marca fiquem marcados na memória dos brasileiros.
Fonte: Inda
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A produção de aço bruto no Brasil alcançou 27,2 milhões de toneladas no acumulado dos meses entre janeiro e setembro. Esses indicadores representaram um aumento de 20,2% no comparativo do mesmo período do ano anterior.
Produção de aço
A produção de laminados neste período foi de 20,1 milhões de toneladas, com aumento de 28,7% em relação ao registrado no acumulado de 2020. Já a produção de semiacabados para vendas somou o total de 6,2 milhões de toneladas de janeiro a setembro de 2021, sendo um acréscimo de 6,3% na mesma base de comparação.
Nas vendas internas, os dados foram de 17,9 milhões de toneladas produzidas no período deste ano, o que representa uma alta de 29,7% em comparação ao apurado entre os mesmos meses de 2020.
Consumo aparente
No Brasil, o consumo aparente de produtos siderúrgicos alcançou 21 milhões de toneladas no acumulado até setembro deste ano. O resultado representa um aumento de 37,3% frente ao registrado no mesmo período de 2020.
Os dados de exportações entre janeiro e setembro atingiram 7,8 milhões de toneladas, ou US$ 6,5 bilhões. Os valores representam, respectivamente, a retração de 7,6% e o aumento de 55,6% no comparativo do ano passado.
Fonte: Inda
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As operações da Aciaria, unidade da ArcelorMittal em Barra Mansa (RJ), foram retomadas oficialmente no final do mês de setembro com investimentos de R$ 19 milhões para consolidar a segurança, com reforma e melhorias de equipamentos utilizados na produção e cuidados com o meio ambiente.
Retomada de produção
A retomada da produção na unidade acontece devido ao crescimento da demanda do mercado de aço e pelas expectativas de crescimento econômico do país. Desde abril, foram gerados cerca de 130 novos empregos diretos no setor.
Diretora de Negócios Industriais das unidades de Barra Mansa e Resende, Tatiana Nolasco relatou que a companhia está sempre atenta às dinâmicas de mercado e às possibilidades de novos projetos e investimentos na região.
Segundo informado pela executiva, os investimentos da ArcelorMittal nos últimos três anos foram direcionados para melhorias em processos, tecnologias e segurança das pessoas e dos ativos da companhia.
Investimentos na unidade de Aciaria
Como forma de viabilizar o retorno da Aciaria após 2,5 anos de paralisação, a empresa priorizou o investimento na garantia de segurança, das pessoas e dos processos, considerado a maior prioridade da siderúrgica.
Além disso, a companhia estruturou um robusto programa de capacitação de pessoas. Com isso, a ArcelorMittal protagoniza um momento histórico com a retomada de produção da unidade, o que possibilita mais oportunidades de geração de empregos na região.
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As exportações de minério de ferro do Brasil registraram média diária de 1,346 milhão de toneladas no acumulado do mês de setembro até a terceira semana, contra 1,714 milhão de toneladas na primeira semana, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Vendas externas
As vendas externas da commodity recuaram em meio a restrições de produção de aço na China, já que o país pressiona os preços do produto. Em agosto, as vendas registraram o maior volume em 11 meses.
Até a terceira semana de setembro deste ano, o valor do minério de ferro do Brasil foi em média de 124,2 dólares por tonelada, sendo que em agosto o valor ficou em 163,3 dólares. No entanto, o preço permanece bem maior que o registrado em setembro do ano anterior (82,9 dólares por tonelada).
Exportações de minério
Já as exportações de minério até a terceira semana somaram o total de 16,147 milhões de toneladas, contra 37,472 milhões de toneladas em todo o mês de setembro de 2020. Em receitas, os embarques de minério de ferro somaram 2 bilhões de dólares contra 3,108 bilhões de dólares no mesmo comparativo.
Em termos de comparação, em setembro de 2020 completo, as exportações do minério de ferro somaram média de 1,784 milhão de toneladas diárias.
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Companhias brasileiras estimam que a participação de componentes estrangeiros no consumo aparente deve voltar ao patamar histórico no setor já no próximo ano. Segundo o presidente da Usiminas, Sergio Leite, a participação de produtos importados fica em torno da faixa de 11% no consumo aparente.
De acordo com Leite, a importação é uma opção comercial que, nos últimos dez anos, representou cerca de 11%, considerado o nível histórico.
Importações de produtos siderúrgicos
O Instituto Aço Brasil revelou que até o mês de agosto, as importações de produtos siderúrgicos somaram 3,5 milhões de toneladas, alcançando um aumento de 163,9% em comparação ao mesmo período de 2020.
Enquanto isso, o consumo aparente somou 18,8 milhões de toneladas em oito meses de 2021, sendo que esse volume representou alta de 41,7% no comparativo ao acumulado do ano passado.
Produção de siderúrgicas
No segundo trimestre de 2020, as siderúrgicas tiveram de ajustar sua produção em meio à pandemia, pois naquele período a demanda estava abaixo da normalidade. Após a retomada da economia, o consumo de aço retornou de forma expressiva, fazendo com que ocorresse o desabastecimento do mercado e, então, favoreceu as importações.
Segundo Sérgio Leite, a indústria do aço reagiu de maneira intensa para suprir a demanda real e a reposição dos estoques. Neste momento, o abastecimento se encontra normalizado.
Fonte: Inda
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No Brasil, a Indústria do Aço conseguiu retomar a sua produção com capacidade no patamar do período pré-pandemia. Segundo o presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil e vice-presidente da Gerdau, Marcos Faraco, a indústria operou no auge da pandemia com capacidade de 40%.
Redução de exportações
A redução das exportações no setor de aço brasileiro durante a pandemia ocorreu devido à necessidade de a produção atender o mercado interno, além também da evolução dos preços das commodities no mundo, alcançando um nível que não se via registro desde 2000.
De acordo com Marcos Faraco, a expectativa do setor para 2021 é de crescimento em torno de 14% na produção de aço bruto, no comparativo a 2020. Já nas vendas internas, há projeções para um aumento de 19%, enquanto o consumo aparente pode crescer até 24%.
Expectativas na produção brasileira
O presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil relatou que todas as expectativas seguem muito positivas no setor. “Estamos iniciando um círculo virtuoso e longo. Consideramos como prioridade a recuperação da competitividade sistêmica do setor do aço brasileiro”.
Retomada em 2021
Presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes afirmou que a expectativa do setor em 2020 indicava um ano de recuperação. No entanto, com a pandemia, uma crise de demanda na operação não foi analisada com a profundidade que o momento exigia.
Com a retomada neste momento, os equipamentos foram religados e a reação do setor foi bastante positiva, sendo que no mês de junho a indústria já produzia acima do esperado para repor o mercado interno, com volumes acima do que se colocavam no período que antecedeu a economia.
Investimentos
Segundo Marco Polo, o setor do aço tem capacidade de produção distribuída em 31 usinas, que chegam a produzir até 51 milhões de toneladas de aço bruto por ano. Investimentos no setor entre os anos de 2008 e 2020 chegaram aos valores de US$ 28,2 bilhões.
No período de 2021 a 2015, a previsão de investimentos é de mais 8 bilhões de dólares e uma produção de aço bruto de 31,4 milhões de toneladas.
Produção do Brasil
O Brasil é o nono maior produtor de aço no mundo, chegando próximo à posição da Alemanha. Os setores de Construção Civil, Bens de Capital e Automotivo representam os segmentos que mais consomem o produto no país (82,1%).
Fonte: Inda
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A descarbonização da produção de aço foi tema central nos debates do Congresso Aço Brasil, evento realizado em 29 de setembro no formato online.
Produção de aço e CO2
A produção é responsável por 7% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Segundo informações da World Steel Association (WSA), a cada tonelada de aço produzida no mundo são emitidas em média 1,83 toneladas de CO2. Somente no Brasil a média fica em torno de 1,72 toneladas de dióxido de carbono.
Congresso Aço Brasil
No primeiro painel do Congresso Aço Brasil, os temas de sustentabilidade e indústria do aço foram destaques. Durante o evento foi lançado um documento sobre mudanças climáticas.
O Instituto Aço Brasil e as entidades associadas reconheceram a necessidade da adoção de medidas significativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE). O documento relata que a indústria do aço contribui com cerca de 4% do total das emissões no Brasil, conforme a 4ª Comunicação Nacional do Brasil à UNFCCC.
Descarbonização
Uma das apresentações do painel do Congresso Aço Brasil informou que a descarbonização da indústria passa por diversos fatores. No caso da indústria do aço, por exemplo, um caminho viável pode ser um olhar mais intensificado para a sucata. Além disso, o papel dos governos para subsidiar novas tecnologias é fundamental para manter o equilíbrio na competitividade.
O presidente da ArcelorMittal Brasil, Benjamin Baptista, afirmou na abertura do evento que para o aço continuar sendo um personagem importante para o desenvolvimento da sociedade, a sua produção precisa evoluir. Com isso, deve-se compreender as mudanças na sociedade e as demandas ambientais.
Tubos Oliveira mantém compromisso com o Meio Ambiente
A Tubos Oliveira é referência na distribuição de tubos de aço carbono em todas as regiões do Brasil. Para manter nosso compromisso com as práticas sustentáveis, buscamos soluções através de ações eficazes nos processos cotidianos, como coleta seletiva, redução de uso de copos de plástico entre colaboradores, captação de energia solar e sistema de reuso de água da chuva.
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