Tubos de Aço Quadrados: Benefícios para a...
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Dos 15 locais pesquisados, 12 registraram expansão no mês, aponta IBGE. Apesar de abaixo do esperado para agosto, o crescimento da produção da indústria mostrou-se bem disseminada entre os localidades acompanhados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo dados divulgados ontem da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-Regional).
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Conforme divulgado no início do mês, a produção nacional cresceu 3,2% de julho para agosto, abaixo da mediana 4% das projeções de analistas ouvidos pelo Valor Data. Ontem, o IBGE detalhou que esse crescimento da produção ocorreu em 12 dos 15 locais pesquisados.
De acordo com o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida, o resultado está ligado à reabertura e à flexibilização do isolamento social. “A pesquisa reflete, em grande medida, a ampliação do movimento de retorno à produção de unidades produtivas, após paralisações e interrupções por causa da pandemia”, afirmou Almeida.
A maior expansão ocorreu no Pará. A indústria local cresceu 9,8% em agosto, em relação ao mês anterior, apoiada novamente no bom desempenho da extração de minério de ferro, que responde por quase 90% da produção local. Também destacaram-se Santa Catarina (6,0%), Ceará (5,7%), Rio Grande do Sul (5,2%) e Amazonas (4,9%).
Maior parque fabril do país, a indústria de São Paulo registrou alta de 4,8% em agosto, frente a julho. Foi a quarta alta consecutiva, acumulando crescimento de 39,8% no período. Segundo Almeida, o desempenho foi puxado pelo setor de veículos, além de máquinas e equipamentos. Apesar disso, segue 0,6% abaixo de fevereiro, o pré-pandemia.
Dos 15 locais acompanhados pela pesquisa, seis superaram em agosto o nível de produção de fevereiro, mês que antecedeu as medidas de isolamento social. O Estado do Amazonas produzia 7,6% a mais do que em fevereiro deste ano. Também superaram Pará (5,5%) Ceará (5%), Goiás (3,9%), Minas Gerais (2,6%) e Pernambuco (0,7%).
“O Pará também já havia superado este patamar em 5,5%, mas neste caso a pandemia pouco afetou seu ritmo de produção industrial, muito concentrada no setor extrativo”, destacou Rafael Cagnin, do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). “Entre os que já superaram o choque, destacam-se Estados do Norte e Nordeste.”
Entre os piores resultados acumulados desde fevereiro, estão fábricas na região Sul, onde o “surto de coronavírus se intensificou depois do restante do país”. A produção acumula queda de 7,6% no Paraná e 4,9% no Rio Grande do Sul, além de retração de 2,2% em Santa Catarina.
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